O nosso memorando, a explicação extensa do projecto:
Definição do tema/problema
Criação e recriação de artwork de álbuns e livros.
Grupo (elementos):-Catarina Pereira (porta-voz);
-Manuel Pernão;
-Mariana Madeira;
-Vera Machado,
Argumentos em defesa do tema proposto
Somos um grupo de quatro elementos, juntos neste projecto devido ao nosso interesse em design gráfico e música. Começámos por pensar em recriar apenas capas de álbuns musicais e livros antigos, mas depressa percebemos que tería muito mais interesse trabalhar em algo que envolvesse a colaboração com outros artistas e que pudesse ser, de algum modo, útil à comunidade – neste caso, artística – da nossa localidade e região.
Uma vez que temos alguns contactos e conhecimentos na área musical da nossa cidade decidimos tentar fazer com que o nosso projecto abrangesse trabalhos com as Bandas Caldenses – um conjunto de bandas musicais, citiadas na cidade, que contam com o apoio da Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Conhecemos algumas das bandas e sabemos que por serem bandas amadoras, por vezes, não têm nem o tempo nem os meios necessários para conseguir realizar alguns dos seus projectos e como tal, queremos unir forças com estes artistas para os ajudar com uma parte dos seus trabalhos – a parte da imagem – e fazê-lo desenvolvendo as nossas capacidades e produzindo trabalho que nos parece que será interessante tanto a um nível artístico como cultural: a criação da artwork dos Eps e álbuns destes artistas.
Para desenvolver este projecto temos de ter o apoio do Centro da Juventude e o interesse das bandas. Para tal, começámos por nos reunir com o Director do Centro da Juventude para que ele nos possa ajudar a entrar em contacto com as bandas. Esta reunião foi o primeiro passo, onde se decidiu que devíamos marcar um encontro com as Bandas Caldenses para lhes podermos apresentar o projecto, esclarecer as dúvidas que devem, com certeza, surgir e ver quem são as bandas interessadas. Só após sabermos quantas bandas é que estão interessadas é que podemos concluir se vamos ter de usar o grupo todo para estes trabalhos ou se será mais viável dividir o grupo em pares, que seriam alternados ao longo do tempo, e trabalhar a recriação de capas de álbuns e livros antigos, de modo a podermos ter trabalho durante todo o ano lectivo.
Em qualquer dos casos, o trabalho com as bandas será realizado em pares, escolhidos de acordo com o estilo da banda e dos elementos do grupo (não faz sentido uma pessoa que não tem conhecimento nenhum sobre pop trabalhar a artwork de uma banda desse género e o mesmo se aplica para qualquer outro género musical) e seguirá sempre uma sequência decidida em conjunto pelo grupo. Começaremos sempre por reunir com a banda para conhecermos as pessoas atrás da música – como qualquer arte, a música é sempre pessoal e isso deve estar presente também na nossa parte do trabalho – dialogaremos com os artistas para que nos possam dizer o que têm em mente sobre o seu próprio projecto, qual a imagem que pretendem transmitir e, claro, nos dizerem quais os nossos limites com que podemos trabalhar – têm, obviamente, esse direito, é, afinal de contas, a música deles. Após essa fase passamos à pesquisa teórica, ou seja, informarmo-nos o máximo possível sobre o que já foi feito dentro do estilo – especialmente os artistas que influenciaram as bandas com que vamos trabalhar – e acumularmos nas nossas mentes tantas referências quanto possível para que o trabalho possa ser o mais original que conseguirmos. Depois começamos a esboçar ideias e fazer os estudos de cor, desenvolver a base toda que iremos, em seguida, levar às bandas para que possam ver as nossas ideias, para que lhas possamos explicar e, em conjunto com eles, reformulá-las e decidir o projecto final. Após tudo isto, claro, o projecto final. Este terá de ser entregue a uma gráfica, com que teremos de fazer um protocolo (ainda não decidimos qual mas estamos a procurar).
Um dos aspectos do nosso projecto que não podemos esquecer é que tudo isto é também uma forma de divulgar a arte da região e, como tal, há que apresentá-la ao público. Pensámos em fazer isto em diversos locais como o Centro da Juventude da nossa cidade, e tal até de outras, o CCC, as escolas secundárias da localidade e alguns cafés galeria. Tencionamos apresentar não só o resultado final – o álbum propriamente dito – mas também todos os estudos que nos levaram até a esse resultado e, ao mesmo tempo, divulgar as bandas, ao permitir que o público possa ouvir excertos do seu trabalho e talvez, em alguns dos locais possíveis para a apresentação, até arranjar forma de as bandas poderem tocar ao vivo e comunicar com o público. Ou seja, ter as bandas presentes nas apresentações para que eles, e nós, possamos responder a qualquer questão colocado ou até crítica.
Tínhamos, no ínicio do projecto, pensado em fazer com que o nosso projecto pudesse reverter financeiramente a favor de uma associação que trabalhe na área da luta contra o analfabetismo – isto por, ao principio, o nosso tema revolver principalmente em volta dos livros. Continuamos a achar que isto seria interessante, talvez não para a luta contra o analfabetismo mas uma organização que trabalhe com a cultura e a arte. Para tal, tencionamos pedir autorização às bandas para vendermos alguns dos trabalhos em formato de poster.
A primeira banda com quem vamos trabalhar são os Scarscythe, uma banda também citiada nas Caldas da Rainha, embora não pertençam às Bandas Caldenses. Iremos em breve reunir-nos com eles e começar o trabalho.
De modo a podermos mais facilmente ser contactados em qualquer assunto sobre o projecto, criámos uma conta de endereço eletrónico, uma conta de facebook e um blog que servirão também para podermos manter os interessados, ou meramente curiosos, sempre actualizados e para que qualquer pessoa possa muito facilmente colocar dúvidas, dar sugestões e sempre que possível, críticas constructivas que serão sempre apreciadas.